O impeachment da Dilma Rousseff ocorreu após seguidos protestos e manifestações da população brasileira ao redor do país.
O motivo para tais atos se deu devido à crise político-econômica começada no ano de 2014, tendo como focos primordiais manifestar contra a ex-presidenta e apoiar a Operação Lava Jato.
Os protestos ganharam força nacional em 2015 com o MBL sendo um dos principais partidos que lutaram a favor do impeachment de Dilma.
Manifestações pedindo o Impeachment da Dilma Rousseff
As manifestações de 2015 envolveram milhões de pessoas no Brasil. Os protestos dos dias 15 de março, 12 de abril, 16 de agosto e 13 de dezembro do mesmo ano marcaram época.
Isso porque são consideradas as maiores mobilizações que envolveram o povo no Brasil, desde quando começou a Nova República.
No ano de 2016 os protestos voltaram a acontecer no dia 13 de março de 2016. Com o impeachment da Dilma Rousseff, as manifestações passaram a apoiar a Operação Lata Jato.
Qual a importância do MBL no Impeachment da Dilma Rousseff?
O MBL foi importantíssimo para que Dilma tivesse seu mandato presidencial cassado, isso porque um dos atos do partido foi criar a “Marcha pela Liberdade”.
A manifestação tinha como objetivo caminhar de São Paulo até Brasília. Ao todo, a caminhada iria durar quase 1 mês e levaria 1 manifesto com 10 reivindicações a serem entregues ao Congresso Nacional.
De acordo com Garcez (MBL), o partido conseguiu quase 2 milhões de assinaturas. Outro objetivo foi de ir caminhando e parando nos bairros a fim de realizarem discursos para que mais pessoas “abraçassem” a causa.
Qual a relação com a Copa do Mundo de 2014?
Durante o governo Dilma em 2014, já houveram alguns protestos. Os mais memoráveis foram os que ocorreram na abertura e no encerramento dos jogos da Copa do Mundo, no Brasil.
A ex-presidenta, ao discursar nos dois dias citados acima, foi “recebida” à vaias em pleno no Maracanã, tendo com isso, repercussão mundial.
Como foi o Impeachment da Dilma Rousseff?
O impeachment da Dilma Rousseff ocorreu após o pedido de 3 juristas: Hélio Bicudo, Janaína Paschoal e Miguel Reale Jr, em 2015.
O presidente da Câmara na época, Eduardo Cunha, deu prosseguimento ao pedido da oposição.
O principal motivo do pedido do impeachment da Dilma Rousseff ocorreu por ela ter realizado as chamadas “pedaladas fiscais”.
A ex-presidente teve seu mandato cassado em 31 de agosto de 2016, quando o senado votou. O resultado foi favorável à oposição: 61 x 20.
Por onde anda a Dilma Rousseff? O que ela faz?
Em 2018, Dilma se candidatou a fim de se tornar senadora de Minas Gerais. Nas pesquisas de intenção de votos, ela estava em 1º lugar.
Entretanto, após a apuração de 97% das urnas, acabou ficando em 4º, consequentemente, fora do Senado.
Dilma Rousseff está à procura de “limpar” seu nome após o impeachment sofrido em 2016. Desde então, a ex-presidenta afirma que o ocorrido foi um golpe.
Atualmente, busca aliar-se com países da América Latina a fim de obter determinados apoios no futuro. Principalmente, caso o Partido dos Trabalhadores vença as eleições de 2022.
Isso porque ainda há diversas pessoas que apoiam seu governo e outras que até defendem uma possível candidatura.